quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Por que sua empresa precisa de uma estratégia mobile commerce?

Um artigo publicado no site Mashable hoje, escrito pelo diretor sênior de Merchant Services no Paypal, Bill Zielke, fala sobre a importância das empresas investirem em mobile commerce. Há alguns dados sobre o mercado e sobre o próprio Paypal, citados pelo executivo, que valem a pena serem mencionados por aqui.

Segundo Bill, os números relacionados ao comércio móvel do Paypal são bem impactantes. O número de transações feitas por dispositivos móveis aumentou seis vezes em apenas um ano, de US $ 25 milhões em 2008 para US $ 141 milhões em 2009.

A empresa espera fechar 2010 com mais de US $ 500 milhões em volume de pagamentos móveis, e mais de 5 milhões de membros que utilizam regularmente PayPal a partir de dispositivos móveis.

Mas, para o executivo do Paypal, o crescimento não se limita a sua empresa, eles “são apenas uma fatia do bolo de m-commerce em geral”.

- Mundialmente, os consumidores deverão gastar 119 mil dólares em 2015 através de seus telefones móveis, respondendo por cerca de 8% de toda a atividade de comércio eletrônico, de acordo com a ABI Research.

- O valor total dos pagamentos móveis em todo o mundo deve quadruplicar, passando de US $ 170 bilhões em 2010 para 630 milhões dólares americanos em 2014, de acordo com a Juniper Research.

Embora muita atenção tem sido dada a forma como os consumidores estão adotando uma experiência de compra móveis, pouca atenção tem sido dada à forma como os comerciantes podem entrar no jogo.

O e-commerce impulsionou as vendas, mas também mais importante é que mudou o relacionamento dos comerciantes com seus clientes. Será o comércio móvel tem potencial para fazer tudo novamente?

Veja o que o executivo do Paypal fala sobre este assunto.

Navegando contra o shopping móvel no celular

O artigo mostra que há uma aceitação dos clientes, quando a questão é a compra pelo celular. “Os números falam por si, então é justo dizer que os consumidores estão adotando rapidamente os shoppings móveis como uma maneira de comprar bens físicos e digitais”, afirma.

Mas o que está motivando os consumidores a comprar pelo dispositivo móvel? Bill explica que os aplicativos e sites que permitem aos clientes visualizar os últimos lançamentos da moda, por exemplo, são ótimos para o conhecimento da marca, mas se não tem a possibilidade de efetuar a compra, eles não rendem vendas reais. “Eu chamo isso de navegação móvel, porque fazer a compra é secundário, é apenas para olhar o preço do item” diz.

Mobile shopping, por outro lado, oferece aos consumidores a chance de comprar algo totalmente pelo dispositivo móvel, reduzindo a quantidade de cliques para finalizar a compra. “Isto é particularmente importante no contexto dos browsers móveis, onde um corte sobre o conteúdo e minimização o número de cliques são vitais para manter os clientes envolvidos”, explica Bill.

Ele diz que é muito comum, quando o usuário vai finalizar a compra, ser levado para um site de terceiros, em que não é oferecida uma navegação móvel, o que desestimula o cliente a fazer a compra. “É fundamental que o seu cliente móvel tenha o mesmo nível de conveniência que teria se fosse fazer compras em seu laptop com uma experiência de saída projetada para o dispositivo”.

Ainda segundo o executivo: “Desenvolver uma experiência de compra pelo celular é mais arte do que ciência, layouts com botões grandes, o mínimo de texto, rolagem e um checkout rápido são fundamentais para a conversão”, conta Bill.

Aplicativos móveis ou site móvel?

O futuro ainda é incerto sobre como será o desenvolvimento da tecnologia móvel na empresas, mas a principal dilema é: criar um site ou um aplicativo móvel? Ambos podem ser eficientes no contexto móvel para atrair mais consumidores.

Para o executivo do Paypal, empresas que procuram uma interface rica, mais avaçanda, a melhor opção é a aplicação. Ela saem a frente do site móvel, já que são desenvolvidas para um hardware específico do aparelho e para o determinado sistema operacional. “Em geral, os aplicativos nativos oferecem uma experiência de compra personalizada que é bem entregue, mas é limitada” explica.

A web móvel, por outro lado é como um imenso shopping com lojas, aparentemente, ilimitadas e toneladas de opções de tudo. Não é tão restrito ou fragmentado como o shopping em diferentes aplicativos móveis. “Ao contrário de dispositivo específico aplicativos nativos, porém, a web móvel tem uma enorme flexibilidade e, geralmente alcance, muito maior”, afirma Bill.

Os clientes não precisam baixar programas de lojas de aplicativos para seu telefone para começar a comprar. Eles apenas precisam digitar um endereço na web em seu browser móvel para começar a gastar seus dinheiro virtual.

Segundo Bill, a web oferece o que falta apps e vice-versa. E assim como no mundo real, há espaço para ambos.

(via Mashable)

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